quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

"Cum Eu", na cantina do 3.

       Sabe aquelas coisas que são tão bobas, mas tão bobas, que você ri até chorar? Não? Não, né? Você também não colabora...

       Pois bem, o que tinha tudo para ser um dia comum, ou um dia de merda, tanto faz, transformou-se numa agradável tarde pelos bancos, corredores e a cantina (do 3) da universidade, e até no ônibus, acreditem, a gente se divertiu.

      Estranho estar na companhia de três garotas, e ouvir "conversa de mulher", alguns constrangimentos, algumas coisas que não se pode entender por estar do outro lado do sexo, mas, tudo bem!

     Curiosamente, fica no ar uma sensação de desconfiança: é um cara numa mesa com a T. a M. e a D. três belas garotas, sentado e rindo bastante, pra piorar chega a A. sempre gatíssima e bem vestida, com seus abraços de saudade. Saldo pessoal: que legal conhecer garotas legais e poder falar bobagens e rir, enquanto a tarde só prometia uma batalha voraz com o abominável monstro do colegiado - aquela criatura não gosta de mim...-, mas, essa é a minha visão.

     Na visão dos outros, e para isso usaremos um recurso gráfico como o Google Earth para visualizarmos a cena de cima e perceber que, na visão das outras pessoas que estavam no ambiente, o fato era: "um cara, numa mesa, com três gatinhas, conversando e rindo bastante, chega a quarta gatinha, dá dois beijinhos, um abraço, e diz que tava com saudades e que vai ligar pra ele depois... ou seja: ele é gay!"

    Não eu não sou...

    Mas por que as pessoas pensam assim? Porque as pessoas são más e não têm deus no coração, só no chaveiro do carro, e na tatoo "jesus" no braço, mas no coração,  não!

    Por que elas não pensaram: "olha lá, se deu bem, tá pegando geral!", por quê?

    Porque eu sou feio, narigudo e ruim de papo, faz sentido!

    Além de todas essas questões sexuais já relatadas, uma coisa alterou o clima da tarde: um surto, talvez, um espasmo? Ainda não sabemos.

    De repente, M. soltou um comovente "não quer casar 'cum eu'!!!!". Contabilizados os 37 centésimos de segundo que o cérebro necessitou para analisar e sofrer todo o trauma, todos riram, muito, desesperadamente; eu ri como um louco (o que pode ter confirmado a teoria das outras pessoas, sobre a minha sexualidade...), todos paramos de rir, todos menos M., que riu até que suas lágrimas caíram borrando a maquiagem, riu de um jeito tão absurdo que, se os contra-regras de um programa de Tv mudassem todo o cenário da cantina para um velório, M. ganharia um Oscar, ou pelo menos um lenço e um abraço de um desconhecido!!

    Em resumo: rimos muito nesta tarde, constatando a máxima de que rir é o segundo melhor remédio, atrás, apenas, do consumo de heinekens...


6 comentários:

  1. Se chorei ou se sorri...o importante é que....PORRA NENHUMA! ASS: M.

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  2. Hum... em?! Na cantina do três!
    Existe mais uma possibilidade de interpretação má para a presença de tantas mulheres em companhia de um narigudo aqui pela UEFS: ele é cafetão!
    Mas, não... não...Voce é pessimo com negócios!
    Baixo escalão demais, né?!

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  3. and's, a minha total falta de talento para o mundo dos negócios já é sabida, mas, se as envolvidas no episódio tiverem interesse na carreira eu posso agenciar, e a gente vê a participação nos lucros e etc...
    "o produto é de qualidade", mas depende delas...

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  4. Os comentários! e, Maurício, vc não tem talento nem pra cafetão (vai concorrer no próximo bbb né?)

    (Ah, de qualidade sim, produtos não!)

    Ass: M. (tô adorando isso!kkk)

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