domingo, 24 de abril de 2011

Cela de aula...

Voltando da faculdade, caminhando com a senhorita and's, e tentando mostrar mecanismos de defesa didáticos para que ela possa lidar com seus pequenos demônios alunos, comecei a recordar da minha iniciação escolar - sim pessoal, acreditem, eu frequentei a escola -, e resgatei algumas curiosidades que compartilho agora com vocês 13!
(Sim, afrodescendentada, este blog já está com 13 seguidores, cultura "agente" vê por aqui! É o Brasil reconhecendo a minha "Jenialidade!")

Nota de falecimento: os mecanismos pedagógicos consistem em: dar a ração das crianças na hora certa, levar para passear, ensinar a só fazer cocô na caixinha de areia, ensinar a sentar, e vaciná-las; cuidados básicos para com qualquer animalzinho de estimação.

Bem, comecei a frequentar o curral a escola aos 4 anos de idade, meus pais não aguentavam mais a minha chatice e queriam se livrar de mim, ao menos pela manhã, e para isso, a humanidade inventou a profissão de professora (o). Eu era do "jardim 1", mas não havia jardim, e sim uma sala!

No primeiro dia de aula, estavam todos os animaizinhos sentadinhos no curral, fazendo uma zuada da porra liçãozinha, quando de repente (PAN!!!!), a adestradora  pergunta para os cabruquinhos alunos: "Quem é a mulher do boi?" (sim, era assim que se ensinava, "a mulher do sapo", "a mulher do ornintorrinco", tem que ver isso aí, não é, mulheres?)

Em uníssono, aquelas criaturinhas abomináveis bradaram fortemente: "A Bôia!!!! A Bôia!!!! A Bôia!!!"; e em meio àquela multidão inculta, de futuros fãs do Calypso, estava aquele que agora vos escreve gritando solitário: É a VACA, porra!!!!! É a VACA!!!!!! Na verdade, eu não falava "porra", tinha acabado de chegar à escola, demoraria ainda alguns meses até aprender estes tópicos...

Por conta dessa minha demonstração de alto potencial cognitivo, fui transferido para o "jardim 2", já no primeiro dia de aula, também não havia um jardim lá, apenas aberraçõezinhas um pouco maiores... sem dúvidas, foi um erro fazer-me avançar um ano do processo escolar, mas, nada que não pudesse ser corrigido com uma reprovação na 5ª série, "né não"?

E você leitor, além de ter sido o lugar em que você fumou crack pela primeira vez, no que mais a escola marcou a sua vida?


kkkkkkkkkkkkkkkkk!!! Essa foi boa!!!

"escola é um lugar onde se aprende palavra, escola é um lugar onde se aprende palavrão" (Anitelli)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Quem jura, mente? Você jura?

Sempre ouvi isso de meus pais! Porém, quando a situação se complicava e tinha alguém me acusando de algo que eu certamente não fiz, eram os mesmos pais com seus argumentos ultra-legítimos (cinto, chinela, cabo de aço, cipó de goiabeira, spray de pimenta) que perguntavam: “Você jura, desgraça?!” (É tão lindo o carinho dos pais!); e eu ficava numa sinuca de bico: e agora,  juro ou não juro?
Bobagem! Não é verdade que quem jura mente, a verdade é que, quem respira, mente! Juro!
Todo mundo mente, até o Sílvio Santos! Ou você acha que aquilo é cabelo de verdade, e que ele só tem 128 anos como diz?! “Hihi, Ma oêêêê!!! Vem pra cá, vem pra cá! É com você, Lombardi!!!” Silêncio no estúdio...  Lombardi morreu!
Como eu estava dizendo, antes do Sílvio me interromper...
Há inúmeros modos de mentir de jurar. Para não tornar este post eterno, irei relatar apenas o último que me apareceu: “Creia em Deus” que eu vi!!! A história era tão absurda, mas tão absurda que, ficou fácil de acreditar em Deus. “Em Deus eu acredito, meu rei, mas nessa mentira aí está difícil!!!”
O primeiro passo para perceber quando alguém está mentindo é observar a ocorrência de frases que comecem com: “Sou eu quem estou lhe dizendo”; “Você não vai acreditar”; “Você pode até achar que é mentira, mas!”; “Parece brincadeira, mas!”. Ou que terminem com: “Não foi fulano?” (e fulano baixa a cabeça, com vergonha!); “Juro pela Heineken” (nessa eu acreditava!); “Por minha mãe morta”; “Se eu não tivesse visto não acreditava!”.
Então, se queres que o teu discurso tenha crédito, evite usar esses jargões já tão gastos!
E agora, ponha a mão no seu coração, e faça um juramento de não mais mentir... você jura? Eu juro!! Mas, quem jura, mente! Voltamos à estaca zero!



"Prometo, Papai do céu, nunca mais mentir, em troca quero a salvação e um milhão de reais!"

domingo, 17 de abril de 2011

azar pouco é bobagem...

Oi, e aí, beleza?!
Um post que começa assim tem tudo pra ser uma merda, e provavelmente, será!
É que não tenho assunto para postar, geralmente, orbito uma idéia, algo que vem à cabeça durante a semana e perdura o suficiente para que minha mente fértil (o duro é aguentar o cheiro de adubo!) crie situações ou ressuscite memórias de coisas engraçadas. Sim, eu acredito que este blog é engraçado! Pior você que achou por muito tempo que seus pais não faziam sexo, porque isto é nojento... hein?
Por que da minha falta de assunto? Porque tive uma semana épica. Sabe quando dá tudo errado, quando parece que todos os seres vivos tiraram a semana para te sacanear? Ah você não sabe? Nunca passou por isso? Então eu espero que você dê uma topada diária na quina da porta com o dedo mindinho assim que acordar tenha uma experiência do tipo o mais breve possível.
Nesta semana provei o que Emerson chamaria de “fudimento”. Se você não sabe quem é Emerson, não está perdendo grande coisa!
Perdi o meu humor numa esquina, (eu perdi o humor, pior quem perdeu a virgindade), numa daquelas esquinas bem iluminadas que, quando você está passando, (e só porque você está passando) a luz do poste apaga, passa um gato preto, você se assusta, chuta o gato (não faça isso!), o gato voa e bate num retrovisor de carro e quebra o espelho, daí o dono do carro corre atrás de você te xingando de filho da puta e na fuga você passa por debaixo de uma escada, pronto, foi isso!
Não acredito em superstições, deve haver um texto sobre isso em algum lugar deste blog, minha mãe deve saber onde está! Mas que azar é foda existe, ninguém há de questionar! E vou dizer, azar é ruim, agride o emocional da pessoa! Deixa a pessoa triste! Baixa a auto-estima!
Sorte? Que sorte? Sorte não existe, não acredite nestas coisas.
E se você acha que eu estou de mau humor; você tinha que ver no dia em que chutei meus primos recém-nascidos.

1ª Lei de Murphy:

Se algo pode dar errado, dará errado, da pior maneira possível, e no pior momento possível.

terça-feira, 12 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

"eu quero ter um milhão de amigos..."

... aí cada um me dá um real e eu fico rico!

É bíblico: “Quem encontrou um amigo” bêbado jogado numa calçada do Feira Six e não fez perversidade com ele, perdeu um tesouro! É mais ou menos isso, há tempos não vou à igreja!
A palavra “perversidade”, aqui, tem conotação sexual, sim! É fazer maldades, legitimado pelo discurso de que “Pâncreas de bêbado não tem dono”.
Amigo é aquela pessoa que você chama quando está na dificuldade, que você chama para bater laje no final de semana, que você liga quando a sua moto quebra e você está na merda, que está perto de você quando você precisa de dinheiro, que você chama quando a vida pesa sobre os ombros e o travesseiro é pouco para aguentar os seus dilemas? Claro que não! Amigo é aquele que racha a conta no bar, fala mal das mesmas pessoas que você, e, principalmente, não faz perversidade quando você bebe demais!
Bom, se eu tenho uma sorte na vida (falta de energia e raio caindo em minha cabeça em 3, 2, 1...) Cabrun COmo eu estava dizendo... (você xingou sim!), se eu tenho uma sorte na vida é ter amigos que bebem, (era isso mesmo que eu tinha pra dizer?) e que são relativamente, teoricamente, e praticamente pobres. Sentar no meio fio num fim de domingo, cada um com uma Heineken na mão, sem pauta, sem dramas, sem lembrar que a segunda está logo "depois da curva", só é possível para quem tem amigos pobres!
Pois, quem tem amigo rico, está voltando de helicóptero da casa de praia, com um frigobar cheio de Heineken, e nem lembra que existe segunda feira. Alguém fica rico aí pelo amor de Ayrton Senna do Brasil sil sil sil! Mas quando ficar rico, não esqueça o brother aqui não, lembre-se dos momentos bonitos em que passamos fome juntos!
Por fim, este texto romântico, emocionado, foi o modo puro e sincero que encontrei para homenagear duas grandes pessoas (“grandes”, kkkkkkkkkkkkk! Ironia da zorra!) que partilham comigo agonias e sublimações, cajuzinhos e empadas de sardinha, heinekens e as comandas... nada é cem por cento – pra impor filosofia -.
Amizade: Nesta vida, quem não tem amigos com dinheiro, não sabe o que é a felicidade.



Obrigado, Emerson, por deixar-me  fotografar um animal tão exótico, venderei as fotos para o Discovery Channel. E obrigado ao nariz de Andréa que a deixou  participar da foto, eu juro, ela está aí!