Nossas cidades estão sendo invadidas por uma espécie que se multiplica mais rápido que o HIV na África e não faça piadas de mau-gosto, Muri! (Se você pensou, "nossa, que humor negro", você é bem pior que eu!).
Estou falando dos flanelinhas, aqueles indivíduos que falam "tô de olho aí, senhor", quando você para o carro, moto, bicicleta, carroça, patins, ou qualquer meio de transporte que você costume usar.
Alguns problemas acompanham esse fenômeno: Pessoas com problemas cardíacos e que se impressionam facilmente com manifestações do sobrenatural costumam ter paradas cardio-respiratórias quando um ser surge, ninguém sabe de onde, e aparece magicamente ao seu lado. Já foram 17 mortes, em Feira de Santana, só neste ano. (Zé Coió)
Outro fator curioso é que ele diz que vai "olhar" o seu veículo. Dá vontade de dizer, "pode olhar, meu rei, eu cobro baratinho!" E se alguém tentar roubar o seu transporte, ele dirá o quê? - "Roube este aí não, moço, eu tô olhando!" (?) E o ladrão, o que dirá? - "Pode olhar, moleque, um dia você também aprende!" (?)
O terceiro fator vem com uma sugestão.
Vamos ao passo-a-passo: 1º. você parou seu veículo na RUA. 2º. não tem ninguém. 3º. tem 17 flanelinhas dizendo que "estão de olho". 4º. você desce e vai comprar sei lá que porra. 5º. você volta. 6º. não tem ninguém. 7º. tem 49 flanelinhas correndo em sua direção. (7º.1 se você tiver problemas cardíacos RIP). 8º. todos dizem que o dinheiro é dele, pois ele "estava de olho" de lá do além, onde eles se escondem. 9º. a sugestão:
eu não sei quem estava olhando o carro, nunca sei se alguém estava, de fato, olhando o carro, e para mim, tanto faz; porém, se eu tenho de dar dinheiro para alguém, eu dou o dinheiro para quem correu mais, quem chegar primeiro ganha, é a minha lei, não estou certo?! E confesso que acho bonitinho eles correndo e gritando, me chamando de senhor... me sinto importante!
Noutro dia, parei no fórum, e um fato novo me ocorreu: depois que dei o trocado ao vencedor da prova dos 200m livres, ele disse: "venha vá, venha vá!" (momento em que você não sabe se vai, ou se vem!), olhei no retrovisor e eis que vinha um caminhão! "Como assim? Esse escroto tá querendo me matar, só pode! Mas eu dei o dinheiro a ele!!" Tá bom que eu só tinha 25 centavos, mas, querer matar a freguesia já é demais, não é mesmo?
E esse foi, sem dúvida, o texto mais estranho que já postei aqui...
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Eu odeio esses vagabundos... se um emprego, com carteira assinada, fosse oferecido a eles, nenhum ia querer...
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